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Aracoiaba é uma antiga comunidade do Ceará, remontando à primeira metade do Século XVIII.

O inicio de sua colonização. Desde 1655 que os Jesuítas viviam na região do Maciço de Baturité, num local chamado “Comum”, (hoje Olho D’água dos Padres Jesuítas).

Em 1762, os jesuítas convidaram o Ouvidor Geral da Província do Ceará, para subir a Serra de Baturité, local de difícil acesso, que o Ouvidor teve de ir montado num burro, meio de transporte adequado e existente na região naquela época.

Os objetivos de tão árdua caminhada era motivar sua Exa. A se interessar pela “Missão” e assim a transformar em “ Freguesia ” pois essa progressão era caminho para posteriormente se tornar “ Vila ”, com as decorrentes vantagens que vinham.

A visita foi feita tendo como conclusão do senhor Ouvidor a topografia impossibilitava a região para edificação de uma cidade, porém quem descesse das quebradas das serras os “ jenipapos ” para se unirem com os “Canidé”, os “ Chorós ” e os “ Quesitos ” e assim encontrassem uma planície que o Ouvidor apreciou lá no alto da serra, onde a paisagem era alterada apenas pelos relevos da “ Pedra Aguda ”, acidentes geográficos situados na Região, hoje, Aracoiaba.

Tais índios eram de origem “Tupi Guarani”, conhecidos por sua cultura um pouco mais evoluída, devido suas localizações próximas ao litoral cearense.

Os Jenipapos, dois anos depois desceram o rio Aracoiaba, que era navegável por ele se concretizavam transações comerciais, que iam até o Choró e Ideal. Para que tivessem melhor acesso a capital cearense, daí o Senhor Marcelino, carroceiro, transportador na época construiu sua barraca as Margens do Rio Aracoiaba. Este caminho tornou-se importante de homens e animais. Daí as famosas frases “ Vamos nos encontrar lá no seu CANOA ”, “ Lá no CANOA ” posteriormente caracterizava a região como local chamado “ CANOA ”.

Mais tarde ganharia o nome de ARACOIABA ( ARACOY-ABA ), que era Tupi Guarani que dizem Lugar, Cantos e Pássaros.

O Governador de Nossa Senhora da Assunção o cavalheiro Professor na Ordem de Cristo, Capitão Mor da Capitania do Ceará Grande, Sr. Capitão Domingos Simões Jordão, quem despachando petição do também Capitão Pedro da Rocha Maciel, concedeu-lhe “ Três ” Léguas de Terras continuas principiando e conferindo tudo na forma da petição do suplicante, para ele e seus herdeiros, ascendentes e descendentes com todas as suas águas, campos, matos, testados e logradouros que nela houverem. Era a Célebre “ SESMARIA ” de Pedro da Rocha Maciel, que ficava “em riacho que nasce na serra de Baturité e deságua no rio Choró, conhecido pelo nome de Aracoiaba. Daqui se vê que o Município de Aracoiaba nunca pertenceu a Baturité, pois praticamente foi criado 37 anos antes daquele e vivia independente. Graças a luta democrática e ilustres representantes de Aracoiaba, que 41 anos depois de se tornar Município que aconteceu a emancipação. Entre os ilustres estão: Eduardo, Aristides e Eugênio de Castro e Silva, Pedro Guedes Alcoforado, Cirilino Patrício Pimenta, Antônio Alves da Rocha, José Lopes da Silva, com o apoio do Presidente Getúlio Vargas, Marechal Juarez do Nascimento Fernandes Távora e outros.

Em 04 de Dezembro de 1933, o Capitão Roberto Carneiro de Mendonça sob o decreto nº 1156, o Município de Aracoiaba, figurando o mesmo com os distritos de Vazantes e São Sebastião, hoje Curupira (Ocara).

Historia do nosso municipio Aracoiaba

Aracoiaba = Canoa

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Vazantes e a emancipação

Vazantes e a Emancipação        Uma História, muitas tradições

1. Antecedentes: algumas datas importantes
* 6 de setembro de 1885: Vazantes foi elevada à categoria Distrito (de Baturité);
* 1958: Vazantes fez solicitação de emancipação, mas não houve aprovação;
* 1963: Novo pedido e aprovação da emancipação de Vazantes; na mesma data, houve a criação dos distritos de Ideal e Ocara, com apoio de Vazantes;
* 1964: Ditadura Militar revoga alguns atos e Vazantes volta à condição de distrito; os novos distritos criados não perdem conquista…
Portanto, esse processo deixou um trauma histórico, além de implicar muitas perdas irrecuperáveis. Em princípio, Vazantes mereceria até uma “indenização”, depois da ditadura, porque esse fato histórico teve como consequência muitas perdas.

 

2. Tempo de perdas
1) Isolamento geográfico e, conseqüentemente, atraso comercial, causados, sobretudo pelos invernos, deixaram Vazantes ilhada e praticamente sem acesso;
2) Estagnação social e política: durante vários anos e gestões municipais, não houve nenhum benefício;
3) Apesar de ser um reservatório de águas nas secas, as riquezas naturais retiradas não foram objeto de maior desenvolvimento local nem exploração de seus potenciais;

3. Vazantes re-vive: alguns fatos e fatores novos a considerar 1) Vazantes sai do isolamento com construção das pontes sobre o rio Choró e Aracoiaba, sendo hoje um lugar de “passagem obrigatória”, um verdadeiro “entroncamento”: quatro linhas de ônibus, transporte de pessoas e de materiais, fazem de Vazantes um lugar central entre os municípios de Ocara, Aracoiaba e Redenção; 2) O processo de revitalização com a construção do Açude Aracoiaba, apesar do desgaste da ponte, sem indenização nem benefícios diretos (por exemplo: uma nova ponte não foi feita e os trabalhos comprometeram muito a antiga); também não houve políticas de desenvolvimento agrícola que favorece à economia familiar ou simplesmente a otimização dos recursos; 3) Crescente capacidade de mobilização: em 2005, surgiu um movimento a-partidário “Vazantes Vive”, formado por professores, lideranças comunitárias e “filhos da terra”; somente para o abastecimento de água, foram necessários tempo e organização (quase 8 anos de reuniões, mobilizando pessoas, igrejas, associações, sindicatos, gestores e até o Ministério Público), mas a água chegou, contando com o apoio decisivo da Prefeitura e do Tica, vereador local; 4) Criação de uma filial do Fé e Alegria do Brasil: de 2005 a 2010, o crescimento foi o mais significativo em todas as unidades da Fundação no Brasil (presente em 14 Estados); hoje são mais de 10 projetos de Educação (Reforço Pedagógico, Libras, Biblioteca comunitária, Brinquedoteca) Cultura (Flautas e banda, Danças regionais, Balé clássico, Coral, Banda de forró, Capoeira e Maracatu) e Geração de Renda (Padaria comunitária, Doce caseiro, Artesanato e Produtos de limpeza), atendendo mais de 600 pessoas; além de ser o único em todo o Ceará, atende pessoas das localidades vizinhas (Ideal, Lagoa Grande, Currais, Lagoa de São João, Agrovila, Varjota, Poços, etc.) e tem financiamento de instituições internacionais e nacionais (Ministério da Cultura, Banco do Nordeste do Brasil).. 5) Consolidação de uma cultura associativa: somente nesses últimos cinco anos, houve uma significativa mudança na linha da geração de renda e criação de trabalho, graça a fundação de duas cooperativas (COPA e COPAVAZ), captando e mobilizando recursos; além disso, instala-se uma firma (Ocean Tilápia); em 2010, surge uma terceira cooperativa (COOPERAÇÃO), a partir da Padaria e Confeitaria Comunitária da Fundação Fé e Alegria, hoje entidade autônoma.

 

4) Exílio religioso: apesar de ser a Igreja mais antiga do município e a terceira da região, não foi elevada à paróquia, apesar de nunca ter deixado de preservar o patrimônio antigo e animar a comunidade de fé.
Sem emancipação política nem religiosa, Vazantes sempre manteve representações políticas na vida de Aracoiaba e muitas várias lideranças locais. Apesar de todas as crises, sempre foi fiel no desenvolvimento da qualidade de educação e destaca-se na vida cultural. Mantém festas tradicionais e vínculos dos “filhos da terra”, em permanentes campanhas para preservar o patrimônio, fazer história e buscar novas oportunidades.
Portanto, todos esses esforços da comunidade, deveriam ser valorizados, inclusive, porque, apesar das perdas ao longo de todo esse tempo, Vazantes não morreu… Vazantes vive de antigas tradições e de novos projetos.

5) Outros benefícios que demonstram a vida de uma comunidade: a Campanha do Centenário e Reforma da Igreja mais antiga do município; aumento e incremento dos domicílios, como jamais visto; Ampliação e reforma da Escola Municipal, além de muitos programas de atendimento; Implantação de um Centro de Inclusão Digital (PMA); Emancipação da Escola de Ensino Médio, com sede em Vazantes, graças a um professorado jovem e qualificado (nível superior) e a muitos movimentos da comunidade e de lideranças (Em 2011 a Escola completa 50 anos e está em fase de reformas).

Com Fé e Alegria

        Vazantes Vive       pe.Pedro Rubens Ferreira Oliveira

Fé e Alegria é um Movimento de Educação Popular Integral e Promoção Social cuja ação, impulsionada pela fé cristã, se dirige de forma co-participativa aos setores empobrecidos, principalmente crianças e jovens, privilegiando os grupos discriminados por razões étnicas, culturais, de gênero ou por necessidades especiais. É um movimento ecumênico em atitude de crescimento e busca constante da autocrítica, de forma que seu trabalho e estruturas respondam de um modo dinâmico às exigências e desafios que as necessidades humanas e as demandas sociais nos apresentam.

O jesuíta José Maria Vélaz foi o fundador deste movimento há 52 anos (1955), quando coordenou algumas organizações sociais na Venezuela. Fé e Alegria nasceu como uma entidade não governamental de solidariedade social e desde então soma esforços com a sociedade e o Estado na criação e manutenção de serviços educativos e sociais nas periferias das grandes cidades e na realidade rural. A proposta educativa de Fé e Alegria se concretiza de diversas formas nos dezenove países em que está presente: Argentina, Bolívia, Brasil, Chad, Chile, Colômbia, El Salvador, Equador, Espanha, Guatemala, Haiti, Honduras, Itália, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana e Venezuela, buscando respostas significativas desde e com as comunidades.

No Brasil, este trabalho é exercido desde 1981 em dezesseis estados, através da educação formal e não formal, participação na elaboração de políticas públicas, desenvolvimento comunitário, formação de educadores e comunicação. A Fundação Fé e Alegria é membro da Unesco e da Unicef, reconhecida como de Utilidade Pública Federal e possui o Certificado de Entidade de Assistência Social.

Em Vazantes, o histórico de Fé e Alegria registra seu 11º este ano de 2016, oficialmente constituída como pessoa jurídica. Pode-se dizer que a Instituição foi fruto do Movimento “Vazantes Vive”, uma construção coletiva que envolveu a comunidade, unida em prol do bem comum, e que reavivou o Distrito de Vazantes.Vazantes, embora seja um distrito, tem uma tradição de esforço e empenho na área do desenvolvimento comunitário e educação, buscando qualidade e desenvolvimento social. Nesse terreno fértil, foi plantada a semente de “Fé e Alegria”, contando com a visão de um filho da terra, o jesuíta Pe. Pedro Rubens, e com a experiência de Raimunda Cadó, coordenadora Executiva- Fé e Alegria RN em visita a Vazantes. Em 2005, um grupo de lideranças da comunidade manifestou um grande potencial, expresso em atos bem concretos

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